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Inicialmente foi-nos possível visitar as instalações e, de imediato fomos confrontadas com a seguinte pergunta: “Era desta forma que esperavam que fosse o Hospital?” e a resposta das 3 foi unânime dizendo que não e afirmando que estávamos à espera de encontrar muros altos a rodear um edifício imponente. Ao longo da visita fomos alterando completamente a nossa opinião, visto que aquilo parecia uma autentica “mini aldeia”. Na realidade o Hospital Magalhães Lemos é constituído por um considerável numero de pavilhões rodeada por um pequeno muro através do qual conseguimos visualizar o exterior. Passamos pelo pavilhão referente ao serviço de reabilitação onde os doentes ocupam o seu tempo com diferentes actividades, como seja: pintura, moldagem de objectos, gastronomia, entre muitos outros. Este serviço serve para todos aqueles que estão internados no Hospital, mas também para aqueles que apenas passam lá o dia e ao anoitecer regressam a casa. Outro dos pavilhões diz respeito à AFUA (Associação de Familiares, Utentes e Amigos do Hospital Magalhães Lemos), onde se presta ajuda aos familiares dos doentes que, por exemplo, não lidam da melhor forma com a doença ou por não a aceitarem. Esta associação torna-se muito importante na medida em que o apoio da família é fundamental para a recuperação do doente. No prosseguimento da visita, foi-nos possível falar com uma psicóloga que estava no bar a acompanhar uma série de doentes que jogavam à sueca. No final da visita tivemos uma pequena reunião com o orientador da nossa visita, o Dr. Queirós. Este, deu-nos algumas considerações acerca do funcionamento do Hospital, mas essencialmente, sensibilizou-nos no desenvolvimento do nosso trabalho, uma vez que abordou as diferentes doenças no campo prático, deixando de lado a teoria da questão. Isto porque tudo aquilo que podemos encontrar nos livros toda a gente sabe, toda a gente conhece, mas na realidade o que ninguém conhece é o sofrimento e a vivência de cada doente.
Com esta visita deparamo-nos com a seguinte afirmação: “Mas afinal eles são iguais a nós”. O estereótipo que todos nós associamos a esquizofrénicos ou autistas remete-nos para loucos, atrasados mentais, pessoas sem esperança de recuperação, não podem conviver normalmente, mas na realidade aqueles que pensam desta forma não sabem, de todo, do que se tratam estas doenças
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